Florêncio,
medíocre, um beatnik pós-moderno que cheira a cigarro e vodka.
Florêncio
representa a nossa insatisfação para com tudo que nos rodeia, mas, também, a
certeza de que nada pode ser mudado. Com
seu olhar seco, doloroso, sombrio e sem esperança, lembra-nos um conto de Poe.
E, como uma
personagem de algum livro de Kerouac, vê nas “paredes descascadas da sua alma” a
vida se desenrolar na sua mórbida pequenez.
Uma metáfora
do que somos... do inevitável destino de cada um. A vida sem “flores”, seca,
dolorosa, crua.
Uma paisagem de outono, com folhas
amarelecidas pelo chão, levadas pelo vento...
Rosilene
Moreno
Onde encontrar: Clube dos Autores.
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