10 de setembro de 2014

Medíocre Florêncio por Rosilene Moreno

Florêncio, medíocre, um beatnik pós-moderno que cheira a cigarro e vodka.

Florêncio representa a nossa insatisfação para com tudo que nos rodeia, mas, também, a certeza de que nada pode ser mudado.  Com seu olhar seco, doloroso, sombrio e sem esperança, lembra-nos um conto de Poe.

E, como uma personagem de algum livro de Kerouac, vê nas “paredes descascadas da sua alma” a vida se desenrolar na sua mórbida pequenez.

Uma metáfora do que somos... do inevitável destino de cada um. A vida sem “flores”, seca, dolorosa, crua.

 Uma paisagem de outono, com folhas amarelecidas pelo chão, levadas pelo vento...

                                                          Rosilene Moreno

Onde encontrar: Clube dos Autores.

Nenhum comentário: